sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PRATICA TUTORIAL - RESUMO CRÍTICO - DOCUMENTÁRIO: A HISTÓRIA DAS COISAS?


PAULA RENATA XAVIER DOS SANTOS
GRADUAÇÃO SECRETARIADO

Tutora: Izabel C. Moura Sampaio

Através de exemplos simples bastante esclarecedores, foi visto o vídeo: A história das coisas. De onde vem, e para onde vão todas as coisas que compramos, usamos e depois descartamos. Conforme visto no vídeo, fazem parte de um sistema linear em crise, pois o planeta é finito. Extraímos, produzimos, distribuímos, consumimos e desenvolvemos o tratamento de lixo. Tudo isso faz parte do sistema econômico ao qual estamos vivendo. Dentro do sistema, existem pessoas, nós, a grande população no geral. A extração e consumo dos recursos naturais estão acontecendo de forma tão desenfreada que se continuarmos a consumir com essa rapidez em que fazemos hoje, certamente precisaríamos de mais três a cinco planetas. Nas três últimas décadas, foram consumidos trinta e três por cento dos recursos naturais disponíveis, apenas para sustentar nosso modo de vida atual. Mas porque na época de nossa avó, consumiam-se menos coisas? Por que esse consumo desenfreado acontece agora? Porque ele simplesmente não acontece por acaso, ele foi planejado. Sim, após a Segunda guerra mundial, pensou-se uma maneira de impulsionar a economia, e comprar foi o que se tornou prioridade em nossas vidas. Nesse sistema quem não possui muito ou não compra muito, não tem valor. A partir disso, para consumir muito, foi necessário, produzir muito. São misturados produtos químicos e tóxicos a matéria-prima para a produção de bens e passou a ser o que ingerimos a todo  momento nos produtos mais habituais de nossas vidas. Eles se acumulam e se concentram até mesmo no leite materno e travesseiros por exemplo. As pessoas que mais sofrem são os trabalhadores da fábrica, muitas vezes, mulheres em plena idade reprodutiva, mulheres e pessoas sem expectativa de melhor qualidade de vida. A erosão dos ecossistemas e economias centrais na extração garantem  apenas pessoas ao longo do tempo sem alternativas. Há por dia em todo mundo, duzentas mil pessoas deslocando-se atrás de trabalho. Houve com isso a exteriorização dos custos. A matéria-prima é retirada indevidamente, pagam trabalhadores de forma indevida, gera mercadoria mais barata, o que nos faz consumir mais (a economia parece em constante “crescimento”), e cada vez mais produz mais lixo. Noventa e nove por cento de todas as coisas que consumimos na vida, deixam de serem utilizados seis meses depois, o que justifica a não qualidade dos produtos em geral que consumimos. Para cada saco de lixo que levamos até a esquina, são precisos anteriormente de setenta deles, devido a tudo que foi usado e posteriormente inutilizado para fabricar o que consumimos. A verdade é que produzimos e consumimos mais, e mais, e nossa identidade é hoje apenas de um consumidor. Podemos parar com a queima do lixo hoje se quisermos, a reciclagem ajuda, mas nunca será suficiente, a não ser que haja uma mudança na nossa escola de pensamento sobre todo esse sistema. O que é perfeitamente possível, pois se ele foi criado por pessoas, e pessoas que somos, podemos pensar, planejar em colocar em prática uma alternativa que nos justifique nosso futuro. Sustentabilidade, equidade, química verde, zero resíduo, produção em ciclo fechado, energia renovável e economias vivas por um sistema que não desperdice recursos nem pessoas.


A história da coisas?. Disponível em: <www.uninter-lorena-sp.blogspot.com>. Acesso: 22/08/11

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